Zuhri Moda Afro nomeia um sonho de infância que se tornou realidade após três anos de muito trabalho. Kelly Alimah diz que sempre quis ter um negócio, mas foi só em 2019, aos 31 anos, que abriu um negócio de «empoderamento» com o dinheiro que economizou trabalhando «com fervor» como modelo fotográfica e planejadora de eventos. « É um diferencial da minha loja», explica o empresário. Mulher negra, Alimah diz que sempre esteve próxima das questões raciais, seja nos carnavais ou ensinando danças africanas.
O principal meio de vendas é o Instagram, mas há cerca de seis meses, Alimah abriu um espaço físico em um prédio de escritórios no centro de São Paulo. « É muito difícil alguém ir diretamente à loja, pois está em um prédio de escritórios. Estar ao lado de uma unidade postal facilita muito o envio para qualquer lugar», completa.
Pandemia
Alimah é responsável por praticamente todas as funções da empresa e contratou alguém no mês passado que, segundo ela, a ajudou a se concentrar em outras frentes. « Mas meu próprio público é feminino», afirma Alimah. A empresária destaca ainda uma ação social chamada Abaya, que começou a desenvolver na loja em troca de seus clientes. « É uma ação que vale muito a pena», diz Alimah.
Nenhum comentário:
Postar um comentário